Epicondilites - Tendinites de cotovelo
Se a dor de cotovelo não passa, o sintoma pode estar relacionado à epicondilite lateral, um dos problemas mais comuns nessa região do corpo. O incômodo atinge a face lateral do cotovelo e em casos mais agudos prejudica a movimentação do braço e dificulta a realização de tarefas simples, como escovar os dentes ou abrir uma porta. Apesar de também ser conhecida como "tendinite do tenista", a enfermidade acomete mais a população em geral, sobretudo trabalhadores braçais, do que os esportistas. O termo se popularizou na época em que as raquetes de tênis ainda eram bastante pesadas e, associadas aos movimentos repetitivos de força, acabavam desencadeando a patologia. "Hoje os tenistas são os que menos sofrem com a epicondilite lateral e os que mais se previnem".
A lesão geralmente deriva de atividades de repetição que envolvem o movimento de força e preensão do punho e dos dedos, como martelar, serrar, operar uma máquina e até digitar em excesso, além de exercícios esportivos. Pessoas que apresentam o problema e dormem com a mão fechada podem piorar a condição. A primeira abordagem no tratamento da epicondilite lateral deve ser conservadora, com a identificação da causa, a suspensão da ação desencadeante do estresse físico, repouso, fisioterapia para o fortalecimento da região e alivio das dores. "Em 90% dos casos, essas medidas são suficientes para resolver o problema, porém para os outros que não se solucionam existe a artroscopia de cotovelo".
Sintomas mais comuns:· Dor na faixa lateral do cotovelo que se irradia até o punho; · Sensação de dor que se agrava com as atividades físicas; · Nos casos mais graves, perda de força no braço e dificuldade para realizar ações simples como escovar os dentes, carregar uma pasta e pentear o cabelo.
Para prevenir: · Identificar os fatores presentes no cotidiano que podem levar ao problema; · Realizar alongamentos prévios antes dos exercícios e também do trabalho, sobretudo aqueles que realizam movimentos repetitivos de preensão; · Trabalhar em condições ergonômicas; · Fazer pausas regulares; . Fortalecer a musculatura de ombros e braços; · Em caso de suspeita, procurar ajuda médica antes que o problema se torne crônico.
Fonte: Central Press/Dr. Fabio Fukahori